Durante todo o ano de 2010, a Fundação SOS Mata Atlântica percorreu 12 Estados brasileiros e o Distrito Federal avaliando, com a ajuda da população local, a qualidade da água nessas regiões. Ao todo, 43 corpos d’água foram analisados pela ONG – entre rios, córregos, lagos, lagoas e açudes – e nenhum passou na avaliação.
70% dos corpos d’água analisados apresentaram nível de qualidade de água regular, enquanto 25% se enquadraram dentro do nível ruim e 5%, péssimo. A medição foi feita com base no IQA – Índice de Qualidade da Água, do Conama – Conselho Nacional de Meio Ambiente, que ainda prevê outros dois níveis de classificação: bom e ótimo, mas nenhum corpo d’água pontuo o bastante para ser incluído em uma dessas duas categorias.
As análises que obtiveram os melhores resultados foram as do Rio Doce, localizado no município de Linhares, no Espírito Santo, e da Lagoa Maracajá, que fica na cidade de Lagoa dos Gatos, em Pernambuco. Já os corpos d’água que apresentaram a pior qualidade de água foram o Rio Verruga, localizado na cidade baiana de Vitória da Conquista e o Lago do Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.
O “exame de qualidade”, feito com kits de monitoramento do Programa Rede das Águas, da SOS Mata Atlântica, levou em conta 14 aspectos físico-químicos, biológicos e de percepção dos corpos d’água. Entre eles odor, quantidade de lixo e peixes no local, temperatura, demanda de oxigênio e níveis de nitrato e fosfato.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário