terça-feira, 26 de abril de 2011

VOCÊ NÃO IRIA DORMIR SEM SABER ESSA


Cacareco foi um rinoceronte do Zoológico de São Paulo que nas eleições de outubro de 1959 para vereador da cidade, ganhou cerca de 100 mil votos. Cacareco foi um dos primeiros casos famosos de voto de protesto em massa da história política do Brasil, uma vez que se tornou o "candidato" mais votado, já que o partido mais votado não chegou a 95.000 votos.

FILME: DRÁCULA DE BRAM STOKER


Francis Ford Coppola, em sua genial obra de 1992, o filme trata com realismo o clássico literário de Bram Stoker, Drácula, personagem de terror pop, o mais famoso dentre os vampiros, que assombra nossas imaginações bem antes de Stoker, mas foi o autor irlandês que deu ao personagem os cotornos que conhecemos hoje. O nome de Bram Stoker teve que ser incluído porque outro estúdio detinha os direitos sobre o título Drácula. A história é baseada na vida do príncipa da Valáquia(1431-1476) Vlad Tepes III, mais conhecido como O Empalador, que viveu na Transilvânia, Romênia, e foi sempre lembrado devido a sua crueldade com os inimigos. Stoker pega um pouco da história de Vlad, que era conhecido como Dracul, por ter pertencido a Ordem do Dragão e outras históricas folclóricas ligadas ao vampirismo para criar seu grande personagem, Drácula. Na história de Stoker, Vlad é um ser imortal e com poderes sobrenaturais, que vive em seu castelo na Transilvânia quando recebe a visita de Jonathan Harker, que acaba se transformando em prisioneiro do príncipe quando este descobre ser ele o noivo da atual encarnação de sua amada, Jonathan é mantido no castelo e vigiado por vampiras que sugam-lhe o sangue, deixando-o fraco demais para querer fugir. Stoker consegue dar contornos românticos a um livro de terror, e o que é seguido por Coppola, contrastando o sombrio Drácula com a beleza inocente de Mina, noiva de Harker e quem Drácula acredita ser a encarnação de seu antigo amor, Elisabetha, Mina que por sinal é muito nem interpretada pela então jovem e promissora atriz Winona Ryder. No filme temos Vlad, um guerreiro da Sagrada Ordem de Dracul, que tenta impedir a invasão turca em seus territórios. Como vingança, os turcos mandam uma mensagem a sua terra dizendo que Vlad tinha morrido em uma batalha. Elisabetha, sua noiva, em desespero, se joga em um rio. Vlad ao retornar se depara com o corpo da amada, mas não consegue enterrá-la na Igreja, ou seja, em solo sagrado, como Elisabetha cometera suicídio ela teria que ser enterrada junto aos infiéis. Vlad então volta-se contra a igreja e renega sua fé em Deus, prometendo vingança e bebendo sangue de seus inimigos. Daí surge Drácula, o príncipe das trevas, um ser imortal condenado a viver eternamente com sua dor. Depois de quatro século, em 1897, Drácula descobre que a reencarnação de sua amada vive em Londres e parte para encontrá-la. O filme ganhou 3 oscars e mostra uma visão definitiva de Drácula, não somente um Drácula horrendo e sedento por sangue, mas um ser sofisticado, cruel, astuto e sedutor. Seu lado monstruoso é apresentado quando seduz e mata Lucy, melhor amiga de Mina, mas surpreende ao vacilar no momento em que sua amada decide por virar uma vampira para segui-lo para sempre: "Não, não posso condená-la! Você é carne da minha carne, sangue do meu sangue", diz. Gary Oldman bem que poderia ter sido indicado a um Oscar, pois trouxe a melhor interpretação que já tenha existido do vampiro, com seus traços de sadismo ou romântico, seja envelhecido ou disfarçado de jovem (quando está próximo a Mina). Além de Oldman e Winona, temos também a participação sempre impecável de Anthony Hopkins, infelizmente o único ponto fraco do filme fica com Keanu Reeve, o eterno Neo, deixa a dever como noivo de Mina. Um clássico que deve ser assistido por todos que gostam de cinema.



Cuidado ter um relógio Casio faz com que você seja suspeito de ser terrorista

Entre os detidos em Guantánamo acusados de terrorismo há 28 que são acusados de terem um relógio Casio F-91W.
O Casio F-91W é um relógio vendido em todo o mundo desde 91, atualmente o preço varia entre 7.5 e 20 $US.

Militares norte-americanos responsáveis por interrogar e avaliar a periculosidade dos detentos na prisão de Guantánamo são orientados a identificar um modelo de relógio de pulso Casio como sinal de possível ligação com terrorismo, de acordo com documentos secretos vazados esta semana pelo site WikiLeaks.

A informação aparece no documento militar intitulado “Matriz de indicadores de ameaça para combatentes inimigos”, de uso interno da prisão norte-americana de Guantánamo, que foi vazado pelo WikiLeaks e publicado hoje pelo site do jornal britânico “Guardian”.

“Abaixo estão indicadores usados na avaliação de detentos de Guantánamo para determinar suas capacidades e intenções em apresentar uma ameaça terrorista se lhe for dada a oportunidade”, indica o texto.

Em seguida, o documento afirma que “detalhes na captura do detento podem fornecer indicadores de participação em ou suporte a ações hostis aos EUA e aliados” e pede atenção para os itens portados no momento da detenção, tais como “grandes somas de dinheiro” ou “rádio de comunicação militar”.

O primeiro item desta lista de objetos “suspeitos” é justamente um popular relógio de pulso Casio modelo F-91W. “A posse de um Casio F-91W ou da versão prateada deste modelo, o A159W, é um indicador de treinamento da Al Qaeda na manufatura de explosivos caseiros”, afirma o documento.

Relógio terrorista

“É sabido que o [relógio] Casio é fornecido para estudantes que frequentam os cursos de fabricação de bombas da Al Qaeda no Afeganistão, nos quais os alunos recebem instruções na preparação de temporizadores com o relógio”, detalha o manual militar.

“Aproximadamente um terço dos detentos de Guantánamo que foram capturados com esses modelos de relógio têm conhecidas conexões com explosivos, seja porque frequentaram treinamentos com explosivos, seja por associação com locais onde explosivos artesanais eram fabricados, seja por associação com uma pessoa identificada como especialista em explosivos”, acrescenta.

Dezenas de fichas de detentos de Guantánamo confirmam a atenção dispensada pelos militares norte-americanos com o relógio, como no caso do turco Salih Uyar, de 30 anos de idade, capturado no Afeganistão e suposto comandante de campo de treinamento da Al Qaeda com liderança regional.

“O detento foi preso com um relógio Casio, um modelo que tem sido usado em explosões relacionadas com Al Qaeda e com explosivos caseiros terroristas”, afirma um trecho de umdocumento publicado pelo “The New York Times”, que transcreve uma audiência judicial.

“É verdade que eu estava com um relógio Casio, mas o que se diz a respeito disso não é verdade. É um crime carregar esse relógio? Seus próprios militares usam esse relógio também. Isso significa que eles também são terroristas?”, teria respondido Uyar, que acabou transferido para a Turquia em 2005.

Comportamentos suspeitos

Outros indicadores de possível pertencimento a Al Qaeda, segundo o mesmo manual de Guantánamo, são: “dividir a mesma ideologia ou objetivos políticos que a organização”, “capturado em área onde a organização terrorista esteve ativa durante período relevante”, “capturado em tentativa de cruzar uma fronteira ilegalmente”, “não coopera em Guantánamo”.

O documento cobre ainda uma seção de “histórias falsas” comuns para pessoas detidas na região do Afeganistão, entre as quais: “trabalho com caridade”, “estou experimentando a vida em uma nação islâmica”, “encontrei um viajante e simplesmente o acompanhei”, “procuro emprego” e “procuro uma mulher”, “estou de férias”.

Fonte: UOL Notícias

JÁ FOI SUCESSO: ROBERTA FLACK - THE FIRST TIME I EVER SAW YOUR FACE (1972)

25 ANOS DO ACIDENTE NUCLEAR DE CHERNOBYL

A Ucrânia marca nesta terça-feira os 25 anos do maior acidente nuclear da História, na usina de Chernobyl, em uma cerimônia com os presidentes ucraniano, Viktor Yanukovych, e da Rússia, Dmitry Medvedev.

O aniversário do acidente ocorre em meio a uma onda global de protestos contra o uso de energia nuclear, provocada pelo recente desastre na usina de Fukushima, no Japão, atingida pelo terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março.

A explosão do reator 4 da usina de Chernobyl, em 26 de abril de 1986, matou pelo menos 30 pessoas de forma quase imediata e gerou uma nuvem radioativa que se espalhou pela Europa.

Um grande número de pessoas, até hoje não determinado, morreu posteriormente por problemas gerados pela radiação ou tiveram graves problemas de saúde.

Na época do acidente, a Ucrânia fazia parte da então União Soviética, que foi acusada de esconder o problema por vários dias, aumentando os danos provocados pelo desastre.

O acidente forçou a retirada de centenas de milhares de pessoas de suas casas na Ucrânia, no oeste da Rússia e em Belarus.

Até hoje vigora uma zona de exclusão de 30 quilômetros ao redor da usina.

Os engenheiros soviéticos tamparam o reator 4 da usina com um revestimento de concreto para limitar o vazamento radioativo. Após 25 anos, porém, uma nova camada de proteção é necessária.

No mês passado, uma conferência de doadores em Kiev, capital da Ucrânia, conseguiu arrecadar 550 milhões de euros (cerca de R$ 1,3 bilhão) dos 740 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão) necessários para a construção da nova cobertura e de tanques de armazenamento para combustível nuclear gasto.

Críticas

O 25º aniversário do acidente de Chernobyl ocorre menos de dois meses após a usina Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão, ter sido severamente danificada pelo terremoto e pelo tsunami do dia 11 de março, reforçando as campanhas globais contra o uso da energia nuclear.

Os operadores da usina de Fukushima, a Tepco (Tokyo Electric Power Co.), também foram criticados por não divulgar rapidamente informações sobre o vazamento de radiação no local.

O presidente da Rússia, antes de embarcar para a Ucrânia, afirmou que deve haver mais transparência durante as emergências nucleares como em Chernobyl ou em Fukushima.

“Acho que nossos Estados modernos precisam ver a principal lição do que ocorreu em Chernobyl e da mais recente tragédia japonesa como a necessidade de contar a verdade às pessoas”, disse ele em um encontro no Kremlin com sobreviventes do desastre de 1986.

Medvedev, Yanukovich e o patriarca da Igreja Ortodoxa russa, Kirill, participam de uma cerimônia em Kiev antes de visitar o local da usina em Chernobyl nesta terça-feira.

Protestos

Na segunda-feira, milhares de pessoas participaram de protestos na França e na Alemanha pedindo o abandono do uso da energia nuclear.

Um dos principais protestos ocorreu na Pont de l'Europe, que liga a França e a Alemanha sobre o rio Reno, entre as cidades de Estrasburgo, na França, e Kehl, na Alemanha.

“Chernobyl, Fukushima, nunca mais”, pediam os manifestantes com cartazes e gritos de guerra.

Em meio a sons de sirenes, os manifestantes jogaram flores no rio e deitaram no chão sobre a ponte, numa “morte coletiva” simbólica.

Na Índia, uma grande manifestação foi programada para Jaitapur, em protesto contra os planos de construir um sexto reator para a usina nuclear instalada no local.

A campanha contra a ampliação da usina, na costa oeste da Índia, ganhou força após o desastre em Fukushima.

domingo, 24 de abril de 2011

JÁ FOI SUCESSO: The Fleetwoods - Come Softly To Me (1959)

ÉPICAS BATALHAS DE RAP: GENGHIS KHAN Vs COELHINHO DA PÁSCOA

TENTE ME PEGAR

FILMES: MEU MALVADO FAVORITO


Um grande filme de animação com uma história nada convencional, onde temos no papel do "mocinho" um vilão, Gru, cujo plano para entrar na história como maior vilão de todos os tempos é roubar a lua, com a ajuda dos Minions, seu pequeno exército que trabalha para ele, tanto como ajudantes como cobaias dos seus experimentos. O problema é quando Gru começa a ser desafiado por um novo vilão, Vector, que roubou a pirâmide do Egito e também planeja roubar a lua. Nisso, Gru para tentar descobrir os segredos do seu maior inimigo, adota as órfãs Margo,Edith e Agnes. Mais o que Gru não contava é que por trás de toda aquela maldade, havia também afeto, quando ele começou a se envolver de verdade com as meninas e passou para seu maior desafio, virar um pai. Filme para a criançada, mas claro que os adultos também vão se divertir com o vilão mais bonzinho que existe..rs Divertido .

VOCÊ NÃO IRIA DORMIR SEM SABER ESSA

A China produz sozinha quase a metade do carvão mineral do mundo

Funerária cria serviço drive-thru para enterros


Uma funerária de Compton (Califórnia, EUA), criou um serviço ao estilo “fast-food” para os vivos se despedirem dos mortos: um sistema drive-thru para enterros.

O defunto fica dentro de uma câmara de vidro e as pessoas não precisam sair do carro para dar o último adeus. Mas, quem quiser, pode sair e se aproximar do caixão. Alguns tiram até fotos.

O serviço tem como público-alvo principal os idosos, deficiente físicos e as pessoas que não se sentem bem em velório.

Você não precisa se preocupar com estacionamento e assina o livro de condolências do lado de fora, fazendo com que a família do morto saiba que você veio prestar a sua homenagem. É um serviço de conveniência”, disse Scott Adams, diretora da funerária.

Fonte: Los Angeles Times

sábado, 23 de abril de 2011



FILMES: INCÊNDIOS


Quem tiver a oportunidade de assistir Incêndios, assista, uma verdadeira obra prima cinematográfica do diretor canadense Denis Villeneuve e que concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 2011 e realmente não entendi porque não ganhou..tenho que ver esse dinamarquês "Num Mundo Melhor", porque para levar o Oscar deve ter sido algo fora de série. Incêndios apesar do nome não tem nada a ver com o acidente em si e sim pela vida incendiária da personagem principal do filme Nawal Marwan.
O filme para quem aguenta temas densos cheio de dramaticidade, mas nenhum momento é um filme apelativo para as emoções do espectador.
Baseado na peça homônima de Wajdi Mouawad conta a história de dois irmãos gêmeos, Jeanne (Mélissa Désourmeaux-Poulin) e Simon Marwan (Maxim Gaudette) que recebem duas tarefas com a abertura do testamento da mãe: descobrir o paradeiro do pai (que ambos não conheciam) e do irmão (que eles nem sabiam que existia). Enquanto Simon fica no Canadá, Jeanne vai para o Oriente Médio (não é mencionado o país onde as ações ocorrem, mas tudo indica que seja o Líbano), para resgatar as "origens" de sua falecida mãe.
O diretor Villeneuve então cria vários capítulos separadamente, um mostrando a trajetória da mãe e outro o da filha percorrendo esses caminhos muito tempo depois.
A personagem principal é Nawal Marwan (interpretada estupendamente pela atriz belga Lubna Azabal), de família cristã, que nos anos 60/70 conheceu, se apaixonou e engravidou de um muçulmano refugiado. Por esse motivo os familiares de Nawal matam seu amante e tentam matá-la por desonrar o nome da família, mas na última hora Nawal é salva pela avó, ela tem um filho que é entregue para adoção.
Paralelamente, Jeanne sua filha vai em direção ao sul do que em tese seria o Líbano, e conhecendo a realidade que a sua mãe jamais havia tocado quando estava viva. Após participar do movimento estudantil, Nawal torna-se engajada politicamente e é incumbida de assassinar o líder radical cristão. É levada para a prisão onde passa 15 anos, onde é constantemente estuprada.
Para aliviar a sua dor Nawal canta, daí ela passou a ser conhecida na prisão como "A Mulher Que Canta". No final o clima detetivesco promovido pelo filme chega no ápice, assim como o drama que, repito, apenas as tragédias gregas seriam capazes de explicar. É uma experiência e tanto esse filme. As guerras tribais no Oriente médio representam o inferno que persiste infelizmente nos dias de hoje.
Muito interessante por retratar o conflito no Oriente Médio e como esses conflitos interferem nos destinos das pessoas.
Maravilhoso, merecia um destaque tão grande quanto O Discurso do Rei e Cisne Negro.

Elenco

Lubna Azabal (Nawal Marwan)

Mélissa Désormeaux-Poulin (Jeanne Marwan)

Maxim Gaudette (Simon Marwan)

Rémy Girard (Jean Lebel)

Abdelghafour Elaaziz (Abou Tarek)

Allen Altman (Notary Maddad)

Mohamed Majd (Chamseddine)


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Designer cria cadeira motorizada para que funcionário não precise se levantar

a cadeira usa um mapa com GPS possibilita que o usuário aponte o local aonde quer ir


PEGN

Uma cadeira motorizada, com uma grande roda na parte inferior, é uma boa notícia para funcionários que não querem se levantar da cadeira – ou que têm de se deslocar muito pela empresa. Criada pelo designer iraniano Mohamad Sadegh Darounkolayi, de 19 anos, a "Supple" funciona de acordo com a necessidade do usuário. Ela pode ser acoplada a mais de uma cadeira. Quando o empregado quer fazer uma pausa, a roda se desloca para a lateral, formando um encosto. E não é preciso dirigir a "Supple". O local onde se quer chegar pode ser apontado num mapa, e a cadeira se desloca sozinha, orientada por GPS.


Autor conta como eram feitas as cirugias no passado

Sua mãe, enfermeira, sempre lhe disse: desconfie dos cirurgiões. O escritor inglês Richard Hollingham seguiu à risca os conselhos e descobriu em arquivos guardados nos porões de Londres histórias do lado obscuro da prática desses profissionais, quando a falta de higiene e de anestesia tornavam qualquer operação uma situação arriscadíssima. Entre picadores de gelo usados para furar o cérebro e corações de pessoas vivas tomados “de aluguel”, o jornalista da BBC conta na entrevista abaixo algumas das histórias impressionantes que encontrou durante sua pesquisa para seu livro “Sangue e Entranhas, A Assustadora História da Cirurgia”.


* O que mais o surpreendeu na pesquisa da história da cirurgia?
É chocante ver como, freqüentemente, os cirurgiões não tinham a menor ideia do que estavam fazendo e, mesmo assim, as pessoas confiavam neles. Se você for operado hoje, a não ser que seja uma cirurgia pioneira, você tem 99% de chance de não ter nenhuma complicação. Antes, era o oposto. Havia uma certa arrogância em muitos dos cirurgiões do passado que os levavam a conduzir procedimentos sem pensar nas consequências.

* Você pode citar exemplos dessa arrogância levou a erros?
O exemplo clássico de é Walter Freeman, que desenvolveu a operação de lobotomia [cirurgia de remoção de partes do cérebro que se acreditava curar a loucura]. Ele usou um número muito pequeno de evidências que esse tipo de operação poderia funcionar com loucos agressivos — talvez isso até funcionasse em poucos casos. Mesmo sem uma base confiável, fazia várias operações. Freeman perfurava um buraco, sem assepsia, na cabeça da pessoa e retirava partes na frente do cérebro. Para agilizar esse processo, desenvolveu uma técnica muito pior, a lobotomia transorbital. Chegou a fazer 25 operações em um dia enfiando um picador de gelo no topo do globo ocular, e fazendo que ele passasse por um osso bem fino até chegar ao cérebro, que seria lesionado. É chocante que ele achasse que isso funcionava e mais chocante ainda que as pessoas deixaram isso acontecer.

Editora Globo
O médico Walter Freeman fazendo uma lobotomia pelo globo ocular com o objetivo de curar doenças psiquiátricas // Reprodução

* Havia menos cuidado que hoje para fazer experimentos cirúrgicos?
A história da cirurgia é cheia de exemplos em que cirurgiões testaram no escuro para ver o que acontecia. Agora não é mais o caso, com o sistema de regulamentação moderna que temos no mundo.

* Quais foram os mais perigosos experimentos de cirurgiões?
É importante ressaltar que, na imensa maioria dos casos, os experimentos bizarros eram feitos como última alternativa, numa tentativa desesperada de salvar alguém que já iria morrer. Um desses casos foi a técnica de circulação cruzada. Antes da invenção da máquina coração-pulmão [que mantém a circulação e oxigenação do sangue fora do coração quando o órgão está sendo operado]. Tínhamos crianças doentes com um buraco ou mal funcionamento de veias no coração. Não havia forma de tratá-los, estavam condenadas a morrer. Se você tivesse qualquer chance de tratar uma pessoa assim, você deveria tentar. Foi o que fez o cirurgião americano Walton Lillehei (1918-1999). Para continuar filtrando o sangue durante uma cirurgia cardíaca, ele conectava as veias do paciente no coração de uma outra pessoa saudável, liberando o órgão lesionado para que fosse operado. O problema, é que você pode matar o paciente e a pessoa saudável. Ainda assim, na época, foi uma forma de salvar as vidas de crianças desesperadamente doentes e, em muitos casos, funcionou.


* Qual era o significado de ser operado antigamente?
No século 17, 18 e na maior parte do 19 você só era operado em situações extremas, era o último recurso. A chance de morrer era gigantesca. A razão mais comum para alguém passar por uma cirurgia era a amputação. Era necessária quando havia fratura exposta, porque o osso ficava de fora e causava infecção, a perna gangrenava e a pessoa morria. A opção é cortar uma parte da perna. Mas isso era feito sem anestésicos e sem assepsia. Dependendo da habilidade do cirurgião, era morte na certa. O período mais perigoso da cirurgia foi entre o desenvolvimento da anestesia (1846) e a invenção de antissépticos (final do século 19 e começo do século 20). Quando a cirurgia se tornou sem dor, os cirurgiões ganharam a oportunidade de manter o corpo do paciente aberto por mais tempo, para curar mais problemas. Só que muito mais pessoas morreram, já que o período que o corpo era exposto a uma infecção aumentava e ainda não havia um entendimento entre os médicos da importância da limpeza e do uso de substâncias que matavam os microorganismos que causavam infecções.

* Quão precária era a higiene?
Era chocante. Não se sabia de microorganismos. As pessoas achavam que havia algum miasma, algo no ar que causava infecção. Até onde os cirurgiões sabiam, não importava realmente quão sujo algo estava porque não havia razão para não estar sujo. Havia cirurgiões que reaproveitavam bandagens e emplastros sujos de sangue e pus em outros pacientes. Por que não? Não se sabia de razão para que isso não fosse feito. Nada era esterilizado. Os bons cirurgiões trabalhavam bem rapidamente, o que minimizava o risco de infecção, mas essa não era a razão pela qual eles trabalhavam rapidamente. Faziam isso para minimizar o sofrimento do paciente, já que não havia anestesia. Os locais de operação eram encardidos, extremamente sujos. Os cirurgiões tiravam roupas limpas com as quais vinham das ruas para colocar um jaleco sujo. Você tinha uma sala cheia de pessoas respirando sobre o paciente, sangue e sujeira no chão.

* Os pacientes tentavam fugir das cirurgias?
Os principais cirurgiões vitorianos tinham porteiros que transportariam os pacientes de uma ala do hospital para a sala de cirurgia. Durante o transporte havia seguranças acompanhando a maca para impedir que o paciente escapasse. Muitos ajudantes também tinham a função de segurar o paciente na mesa de cirurgia para que ele não se mexesse muito quando fosse se debater. Se você estivesse numa mesa cirúrgica na época, veria uma série de estudantes olhando para você e te segurando enquanto o cirurgião, sem anestesia serrava a sua perna. Era certamente uma experiência horrível.

FAÇA UMA CIRURGIA DE JOELHO

Faça uma cirurgia de joelho neste divertido game online

Coletes com GPS ajudam deficientes visuais

O protótipo do aparelho, chamado Point Locus, reconhece a voz do usuário e vibra para indicar a direção

  Reprodução

Tecnologia e design podem caminhar junto para facilitar a vida das pessoas. O Point Locus, um dispositivo portátil dedicado a orientação de deficientes visuais é um exemplo. Desenvolvido por designers canadenses, o colete usa a tecnologia do GPS para guiar e auxiliar a locomoção de pessoas que não enxergam.

O protótipo do aparelho, criado por Stephanie Wiriahardja, Emily Chen, David Barter, Karen Truong e Kennett Kwok, conta com reconhecimento de voz, para que o usuário informe seu destino; e um sistema de vibração na parte da frente, costas e braços direito para indicar a direção a ser seguida.





VOCÊ NÃO IRIA DORMIR SEM ESSA

Alexander Graham Bell foi o segundo presidente da National Geographic Society

quinta-feira, 21 de abril de 2011

INCRÍVEIS JOGADAS DE SINUCA


Amazing Pool Shots - Watch more Funny Videos

Camelôs lucram com Blu-rays piratas - que não são Blu-rays

Interessante essa reportagem de Pedro Burgos


Os tocadores de Blu-ray estão caindo de preço significativamente. Se, há um ano, era quase impossível achar aparelhos por menos de R$ 900, hoje já dá para comprar modelos por menos de R$ 400. O problema é que quem chega à alta-definição, com TV de LCD com conversor digital e Blu-ray player, fica um pouco chocado com o preço dos filmes, não raro batendo a casa dos R$ 80. E se há demanda, há piratas. Ao menos em São Paulo, pipocam camelôs que já oferecem Blu-rays gravados, por R$ 20 (ou 3 por R$ 50). Problema: não são Blu-rays.

Fui ontem a algumas lojas na região da Paulista verificar a situação. Os vendedores, que não queriam fotos (perdoem o foco da de cima, veio de um celular), me contaram que a venda de "Blu-rays" começou há cerca de um mês e meio. Neste estande da foto, originalmente vendia-se apenas uma dúzia de títulos (os piratas de BR sempre vêm em caixinhas, e não no papel, como os DVDs). Hoje já há caixas com filmes variados, de Cidade de Deus e Tropa de Elite a Hot Tub Time Machine. "Acaba tudo rapidinho", me garantiu um deles.

Mas será que vender BDs piratas vale o esforço, há lucro? A mídia virgem ainda é bastante cara – no MercadoLivre, não se encontra a unidade de Blu-ray virgem por menos de R$ 10. A gravação é bem mais lenta e ainda há caixinhas mais caras. Solução: os filmes são gravados em DVDs de dupla camada, que cabem até 8,5 GB e saem por uns R$ 4 a unidade, a partir de com compressão AVCHD (detahes técnicos, aqui). Você não vai conseguir rodar discos assim no seu DVD-player normal, mas no PS3 ou tocadores de Blu-ray, sim.

São filmes em alta-definição, às vezes Full-HD – a compressão é bastante eficaz. A não ser que você seja muito, muito videófilo, é quase impossível determinar a diferença em relação ao filme Blu-ray em si: faltam apenas extras, coisas interativas e aquele milhão de legendas. Mas pelo menos não há as irritantes mensagens anti-pirataria e trailers que eu tenho nos meus Blu-rays originais.

Enquanto o disco falsificado estiver sendo vendido por esse preço absurdo (R$ 20 é bastante), os estúdios têm a chance de colocarem seus filmes a preços competitivos e vencerem pela primeira vez os piratas. Se não, vamos ver um bocado de piratas falsos (se é que isso é possível) em barracas por aí e arquivos .mkv usando banda da internet. Eu avisei.

Por que o Twitter pode estar arruinando a sua vida amorosa

Um nova série de estudos dos matemáticos do site de namoro OKCupid revela que usuários ferrenhos do Twitter costumam ter relacionamentos de dez a quinze por cento menos duradouros do que quem não usa o serviço. Isso faz sentido. O Twitter pode nos tornar parceiros mais chatos e rasos.

Entre todas as idades, os dados – obtidos entre os mais de 800.000 usuários do site – mostram uma considerável diferença para baixo na duração média dos relacionamentos de quem usa o Twitter diariamente. O que isso pode significar? Será que um estilo de vida vapt-vupt-oi-te-amo-fica-comigo-agora-tchau-até-nunca-mais combina mais com o interlocutor de 140 caracteres? Ou será tão simples quanto a conclusão de Christian Rudder, cofundador do site, de que “pessoas que twittam vivem suas vidas em pequenas doses”? Bom, isso faz parte. Mas não é o bastante.

Sim, a internet provavelmente está detonando o nosso foco e capacidade de prestar atenção em algo por muito tempo. E aqueles que estão acostumados a se expressar (e absorver os pensamentos dos outros) em pequenos fragmentos podem ser parceiros estatisticamente mais frustrantes que os que, sei lá, escrevem longas cartas um para o outro. Mas há um outro lado nessa história. Tudo o que você usa todos os dias te transforma. Gradualmente, sim, sutilmente, sim, mas profundamente.

O Twitter, apesar de ser muitas vezes uma ferramenta de utilidade incrível, é basicamente uma sociedade que se move ao redor de vaidade e carência. Nós jogamos nossos tweets em um abismo, esperando, torcendo, maniacamente, sermos percebidos. Sermos retwittados. Sermos seguidos. O “efeito placar” de quantificar a nossa popularidade através dos números exibidos pelo Twitter (e também por serviços como o Favstar e o Twunfollow, cada vez mais mais populares) torna tudo mais viciante. Quanto mais autoafirmação queremos, mais precisamos – mais seguidores, mais retweets, mais respostas, mais atenção. E assim, continuamos lançando frasezinhas espertas e trocadilhos rápidos em direção a uma massa anônima, esperando sermos notados e apreciados do modo mais superficial possível. Os diálogos genuínos, pessoais e interessantes que ocorrem no Twitter são a exceção, não a regra. É só perguntar ao John Mayer, que aparentemente foi dispensado pela Jennifer Aniston pelos seus incessantes tweets.

Será que deveria ser surpreendente que as pessoas que cultivam esse hábito podem estar se condicionando a ser pessoas piores dentro de uma relacionamento amoroso de qualquer espécie? O que queremos em um parceiro? Reciprocidade. Atenção mútua, respeito mútuo, apreciação mútua. E diálogo. O Twitter, pela própria natureza, é a antítese dessas coisas. Unidirecional, frio, raso.

Para quem estiver pensando “uou, vai com calma aí, campeão”, é claro que o Twitter por si só não vai destruir o relacionamento de ninguém, ou impedir alguém de conseguir um relacionamento saudável. E a diferença de tempo médio de relacionamento não foi maior do que 10% entre os usuários e não usuários do serviço do passarinho azul – algo que pode ser considerado dentro da margem de erro. Mas, à medida que o Twitter vai se tornando uma parte absolutamente “normal” da vida de tantos de nós, acredito que seja importante pensarmos sobre como ele está alterando os nossos cérebros – porque, numa boa, resultados como os dessa pesquisa já não são nem surpreendentes a esta altura. [OK Cupid via DailyBeast]

Filme erótico em 3D bate recorde de bilheteria em Hong Kong


Cena do filme 'Sex and Zen' (Foto: AFP)

Espectadores da China continental estão indo à ilha assistir ao filme

Uma comédia erótica em 3D surpreendeu e assumiu a liderança das bilheterias em Hong Kong, superando o recorde de estreia estabelecido pelo blockbuster americano Avatar.

O filme Sex and Zen: Extreme Ecstasy faturou o equivalente a R$ 564 mil em seu primeiro dia de exibição, na semana passada, em comparação com os R$ 533 mil arrecadados por Avatar.

Sex and Zen arrecadou, nos seus cinco primeiros dias em cartaz, um total de R$ 3,45 milhões, em parte porque muitos chineses do continente – onde o filme não está em exibição - viajaram a Hong Kong para assisti-lo.

A comédia, remake de um filme de Hong Kong de 1991, é ambientada na China antiga e conta a história de um acadêmico sexualmente frustrado que vai parar no harém de um duque de quem fica amigo.

A produção cantonesa é estrelada por atores pornôs japoneses e por uma atriz de Hong Kong.

O filme também fez sucesso em Taiwan e se tornou o filme em idioma chinês mais visto no ano até agora na província, disse o produtor Stephen Shiu.

Censura

Como a China não tem um sistema de classificação etária para os filmes – permitindo que espectadores de qualquer idade assistam a qualquer filme -, o país proíbe conteúdo erótico em seus cinemas. Hong Kong escapa da censura.

Não é a primeira vez que espectadores do continente viajam à ilha para assistir a filmes proibidos: muitos já haviam feito o trajeto para ver o filme Lust, Caution, em 2007, do premiado diretor taiwanês Ang Lee.

Como hackear o seu cérebro

Você não é quem você pensa que é. Sua personalidade e identidade são significativamente mais maleáveis do que você imagina. Com alguns truques simples, você pode explorar a funcionalidade do seu cérebro para modificar quase qualquer coisa a respeito de você mesmo. Veja como.

Você não é necessariamente a pessoa que pensa ser
Você não é quem você é. Você é o subproduto de muitas influências. Existe um ditado que diz que “cachorro velho não aprende truque novo”, e ele existe por um motivo: quanto mais tempo faz que você é a pessoa que acha que é, mais difícil é mudar. Mas o lance é que é possível mudar drasticamente quem você é. E nem é que seja tão difícil mudar, é que você já desenvolveu padrões e hábitos que tornam mais fácil fazer as coisas do jeito que você já faz. Tentar algo de um modo novo pode ser muito desconfortável e será geralmente bem menos eficiente. Além disso, falta de empolgação com a mudança é geralmente um problema, já que você estará abrindo mão do conforto associado ao seu jeito.

Mas com isso eu não quero dizer que você não nasceu com um conjunto de habilidades inerentes, apenas que a maior parte daquilo que você considera a sua identidade é um produto de influências. Nós temos a tendência de achar que mudanças são difíceis, mas no fim é apenas uma questão de mudar as suas influências. Você provavelmente já ouviu falar da Síndrome de Estocolmo – um termo usado para descrever o processo de vítimas de sequestro desenvolverem emoções positivas em relação aos seus captores. Esta síndrome não acontece por causa de alguma lavagem cerebral feita pelo sequestrador, mas sim porque a vítima se adaptou à sua situação. Se a maioria das pessoas é capaz de se adaptar a algo tão horrível quando estar em cativeiro forçado, também serão capazes de se adaptar a pequenas mudanças positivas em suas vidas. Você pode conseguir mudanças enormes se estiver disposto a fazer algum esforço e arranjar para si as influências adequadas. Vamos ver como fazer isso a seguir, tanto em níveis superficiais quanto profundos, desde instruir o seu cérebro até manipular as suas próprias emoções. Veremos também como o ambiente e as pessoas ao seu redor moldam a sua vida.

A maior parte destes métodos não te fará se sentir confortável, e alguns deles podem ser considerados um pouco malucos por alguns, mas é possível “hackear” o seu próprio cérebro, e veremos aqui algumas maneiras de fazer isso.

Sugestionando o seu cérebro

Sugestionar o seu cérebro é uma técnica incrivelmente simples, já que tudo que ela envolve é que você fale consigo mesmo. Na ponta mais sem graça do espectro, é parecido com auto-afirmação. Na ponta mais maluca, temos algumas semelhanças com programação neurolinguística. Sugestionar envolve recitar um grupo determinado de palavras, projetado para alterar o seu estado mental. Isso não é lavagem cerebral e não vai conseguir te levar a fazer nada que você não queira. O que isso consegue fazer é te colocar em um estado mental que será mais útil para você em uma dada situação ou tarefa.

Antes de entrarmos nas especificidades do ato de sugestionar o seu cérebro, vamos ver por que isso funciona. Se você dissesse a palavra mostarda em voz alta, então visse uma parte da palavra mais tarde, você se lembraria da palavra e do seu significado. Por exemplo, se você dissesse que “a justiça tarda”, você poderia acabar lembrando de mostarda de novo, pela semelhança com a palavra tarda. Se você estiver com fome e gostar de mostarda, poderia até ficar com vontade de consumir um pouco. Este é o mesmo fenômeno te incentiva a comprar uma marca específica de shampoo que você viu na TV mesmo que você 1) nem lembre de ter visto a propaganda e 2) realmente não se importa com marcas de shampoo. É essencialmente assim que o sugestionamento cerebral funciona.

Você não lembra de tudo o que fala, mas isso não significa que o que você fala se perde para sempre. Tudo que é armazenado na sua memória de curto prazo pode não estar imediatamente acessível, mas você só precisa de uma palavra-gatilho para lembrar de algo. Isso é conceitualmente similar a usar acrônimos como uma ferramenta de memorização, mas a ideia não é ajudar você a lembrar de nada. Em vez disso, o objetivo é colocar palavras comuns que, quando separadas, não tenham nenhum valor específico, mas que, quando juntas, tenham um valor associativo que te faça pensar em coisas positivas, tristes, pessoas específicas ou ambições. Se qualquer uma dessas palavras comuns surgir durante o seu dia, você imediatamente associará com um o valor associado ao grupo. Um exemplo:

  • dirigir
  • fazer
  • ir
  • construir
  • objetivo
  • importante
  • criar
  • comprometimento
  • propósito
  • entusiasmo
  • vontade
  • motivação

Esta é uma lista de palavras fortemente relacionadas com ambição. O propósito dela é te colocar em um estado mental ambicioso quando você as ler em voz alta, focando seus pensamentos e sugestionando o seu cérebro a reagir com ambição sempre que estar palavras, ou partes delas, aparecerem durante o seu dia.

Outro exercício envolve pegar uma lista mais curta de termos de sugestionamento e fazer uma frase com eles. Exemplo:

  • a
  • sorriu
  • olhou
  • garota
  • e

Estas palavras podem formar a frase “a garota olhou e sorriu”, que deve trazer associações de ideias prazerosas para a maioria das pessoas. Construir frases a partir de listas de palavras (que você pode criar) pode ajudar a te colocar no estado mental desejado.

Estes dois métodos podem ser usados para ajudar a sugestionar o seu cérebro. Não são truques de mágica para te fazer sentir felicidade, ambição, coragem ou o que quer que seja, mas podem ajudar a te colocar no estado mental necessário para cumprir melhor as suas tarefas diárias.

Para ler mais a respeito de sugestionamento mental, incluindo alguns estudos bem interessantes, não esqueça de clicar nos links do quadro de referências ao final deste texto.

Usando as suas emoções

Se você já se pegou tomando decisões estranhas ao seu caráter baseado no seu estado emocional — como abusar de sorvete depois de um fim de namoro –, você sabe a facilidade com que os seus sentimentos podem tomar o controle dos seus atos. Em vez de deixar as suas emoções te levarem a tomar más decisões e comportamento irracional, você aprender a compensar por diferentes estados emocionais e a fabricar emoções para alterar o seu “clima”. Para fazer isso, sendo bem direto, você precisa entrar em contato com os seus sentimentos. A ideia não é catar um travesseiro e chorar pela sua infância, mas sim entender o que você está sendo quando você estiver sentindo aquilo, qual a causa raiz desse sentimento, e o que você pode fazer a respeito. Vamos ver aqui como você pode fazer para dissecar o seu estado emocional e usá-lo a seu favor, assim como aprenderemos a fabricar emoções para alterar o modo como você se sente.

Faça uma aula de teatro
Você não vai conseguir controlar as suas emoções se não entendê-las, e uma das melhores maneiras de entender as suas emções é fazer uma aula de atuação. Para alguns, isso pode parecer divertido, enquanto pode parecer o inferno na Terra para outros. Ame ou odeie, um um curso de teatro é uma das melhores maneiras de explorar como e por que você sente certas coisas. Seu objetivo deve ser encontrar uma turma que te deixe desconfortável sempre. Na minha experiência, qualquer curso que ensine a técnica Meisner faz bastante efeito se você se esforçar bastante com os exercícios. Pode ser lento, tedioso e desconfortável, mas é capaz de trazer à tona emoções que nem você estava ciente de ter.

Fique desconfortável
As suas emoções não estarão em força total se você não estiver fazendo nada, então você precisa se colocar em situações de desconforto para trazê-las à tona. Isso não significa que você deva forçar para que se sinta horrível, mas sim que você deve sair e fazer coisas que sempre resistiu por ter medo dos lados ruins. Conhecer pessoas novas é algo que deixa a maior parte das pessoas desconfortável, e é um ótimo primeiro passo, especialmente se for algo tipo um primeiro encontro. Experimente coisas novas que te assustam. Se você notar que está grudado no sofá e não quer levantar, faça o oposto. Passe um tempo com pessoas que você não gosta. Vá ver um filme que você tem certeza que vai odiar. Suas experiências não serão prazerosas, mas elas devem incitar emoções que você depois poderá analisar e compreender melhor.

Mantenha um registro de como você se sente
Como em um dicionário abreviado, cada vez que você tiver uma reação emocional a alguma coisa, anote. Não precisa incluir detalhes, apenas a emoção experimentada e uma possível causa. Por exemplo, eu fico extremamente irritado quando estou com fome. Eu perco a paciência com enorme facilidade quando estou com fome, então sempre que eu me percebo pensando coisas irracionais (e às vezes raivosas), eu me lembro que estou com fome e que logo vou comer. Assim, o “babaca” que errou a lata de lixo e não percebeu aparece claramente como resultado do meu estômago vazio. Antes de começar a prestar atenção, eu nunca havia reparado em como eu era babaca quando estava com fome. Eu pensava simplesmente que eu era um babaca. Este é um exemplo simples, mas o ponto é: preste atenção em como você se sente e nas outras questões presentes no seu ambiente, assim você descobrirá que é fácil gerenciar e controlar as suas emoções negativas.

Atue emoções de frente para o espelho
Fabricar emoções é difícil. Depois de entender as suas, fica um pouco mais fácil, mas ajuda ser capaz de lembrar fisicamente como se sentir em cada emoção. Todos nós sabemos como sorrir, por exemplo, mas você provavelmente pode encontrar mais sorrisos falsos do que verdadeiros nos seus álbuns de fotos. Se você não sabe como criar um sorriso autêntico (também conhecido como sorriso de Duchenne), isso vai ser bem óbvio para qualquer um ao seu redor.

A maneira mais fácil de aprender a fingir expressões é praticá-las na frente do espelho. Você pode ir tentando e vendo como fica, assim você já sabe imediatamente se as suas emoções falsas estão convincentes ou não. Você também vai perceber que a sensação física de criar uma emoção autêntica é diferente da de criar uma que pareça falsa. Por exemplo: um sorriso real pode ser identificado mais pelos olhos do que pela boca. Quando alguém dá um sorriso genuíno, os seus olhos ficam enrugados dos lados, criando os famosos “pés de galinha”, porque um músculo novo é usado. Você vai acabar lembrando desta sensação e será capaz de replicá-la longe do espelho depois de um pouco de treino.

Não é necessariamente fácil brincar de fazer emoções na frente do espelho, mas também não é tão difícil como você deve estar pensando. Se o seu objetivo é simplesmente aprender a sorrir melhor, você vai conseguir isso se ficar simplesmente se observando por um tempo. Eventualmente vai ficar tão ridículo qie você vai ter que rir. Se você for menos paciente, pode tentar fazer caretas ou coisa ridículas em geral para tentar rir mais rápido. Se você estiver confortável com isso, pode pedir para um amigo ajudar. Para outras emoções, você só precisa encontrar uma fonte para ela e trazê-la à tona na frente do espelho. Se você já utilizou as técnicas citadas anteriormente, talvez já tenha uma reserva. ALternativamente, assista a um filme que te faça rir ou chorar e vá para a frente do espelho fazer isso. (Sim, é algo absolutamente estranho para se fazer, mas vai funcionar. Se você está interessado em produzir raiva, provavelmente consegue chegar lá em sem muito esforço, apenas reclamando de alguma coisa para si mesmo ou para um amigo ao telefone.

Praticar emoções em frente a um espelho será estranho e constrangedor no início, mas depois de algumas tentativas você pegará o jeito e será capaz de criar expressões autênticas sempre que quiser ou precisar. Estas expressões sem dúvida surgem a partir de emoções genuínas, então repetí-las pode te fazer mesmo mais feliz/triste/bravo/etc, por causa da repetição. Se você precisar alterar o seu humor e estado mental, a habilidade de falsificar até que se torne verdadeiro será muito, muito útil.

Pense na sua saúde

Qualquer coisa que você fizer será muito mais fácil se você estiver com a saúde em ordem. E isso vale para a saúde mental e física. Estes métodos não serão muito efetivos se você estiver depressivo. Você também os achará difíceis se não estiver dormindo e comendo bem, além de praticar uma quantidade razoável de atividade física diariamente. Você pode fazer praticamente tudo melhor se estiver com o corpo e a mente bem cuidados, então não veja nada que está neste texto como uma solução para os problemas da sua vida. Tudo que está escrito aqui parte do pressuposto que você toma cuidado de si mesmo e geralmente começa os dias com o pé direito. Se você não se sente muito bem na maioria dos dias, precisa tomar conta desses problemas antes de decidir fazer truques mentais consigo mesmo. Saúde em primeiro lugar.


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quarta-feira, 20 de abril de 2011

É NO PASSINHO DO CHAPOLIN

VOCÊ NÃO IRIA DORMIR SEM SABER ESSA

A idéia do fusca, grande sucesso de vendas da Volkswagen, foi de Hitler, que queria a construção de um "carro do povo"


CINEMA NA ALEMANHA DE HITLER

publicado por Diana Ribeiro

“A arte é livre, mas deverá acostumar-se a cumprir certas normas”. Foi com estas palavras que Adolf Hitler se apropriou do meio cinematográfico alemão e o transformou na maior máquina de propaganda Nazi.
Financiado e controlado pelo Estado, o cinema repartia-se entre as filmagens de noticiários e documentários.

Assim que chega ao poder em 1933, Adolf Hitler inicia uma ditadura militar, na qual o Ministério da Cultura Popular e Propaganda desempenha um papel fundamental. Criado em Março, sob a direcção de Josef Goebbels, rapidamente se apoderou dos meios de comunicação, que tomou a seu cargo: rádio, imprensa, teatro e cinema.

Um ano depois, em 1934, cria-se um novo regulamento cinematográfico: é instaurada a censura prévia dos guiões e projectos de novos filmes. Para o devido cumprimento da legislação é também criado um departamento destinado a regular a importação e exportação das películas. Estas deviam não só reflectir os ideais nazis, como ser dirigidas por responsáveis pertencentes à raça ariana. Goebbels confiava no poder do cinema e acreditava que através dele ganharia e conservaria o coração do povo.

Fê-lo através do cinema informativo. Com ar cuidado e carácter jornalístico, em 1938, os noticiários já eram obrigatórios em todas as salas comerciais. Exibiam os actos do partido. Com o aproximar da Segunda Guerra Mundial, serviram também para preparar psicologicamente a nação para a guerra. Eram frequentes as noticias e reportagens sobre as operações militares alemãs.

Entre 1939 e 1940, realizaram-se inúmeros filmes com um novo objectivo: denegrir a imagem do inimigo, sendo que o principal alvo eram os judeus. Tanto O Eterno Judeu, de Hippler, como O judeu Suss, de Veit Harlan, passavam a imagem de que estes eram um alvo a abater. Com isto, claramente já estava em preparação a política de extermínio e a consequente ida para os campos de concentração.

Além disso, o regime, querendo manipular o maior número de pessoas, não esqueceu a audiência doméstica. Com as mulheres fora do mercado de trabalho e tempo disponível, foram produzidos filmes específicos para elas, assim como alguns de cariz educativo para os mais jovens. A politica de propaganda mantinha-se, sempre: um povo lutador, vencedor e superior.



Poucos anos antes, já dois importantes documentários tinham saído ao público. A temática central era transmitirem a criação de um líder, um salvador com o qual a população devia identificar-se e estabelecer uma relação quase divina. Foi Hitler quem representou esse papel. Na vida real e no ecrã. Triumph des Willens (O Triunfo da Vontade) é o documentário por excelência. Pensado e realizado por Leni Riefenstahl, retrata o congresso nazi de 1934. Nada foi filmado ao acaso. O cenário foi detalhadamente preparado: ao ar livre, a gigantesca e impressionante massa organizava-se em redor do Führer, enquanto este discursava.

Os discursos, esses, preparados de antemão e memorizados, eram também acompanhados por bandeiras, estandartes, canções e saudações nazis por um povo em delírio.

Para se distanciar dos noticiários, que apresentavam somente planos estáticos, Leni investiu no movimento. Foram colocadas câmaras em diversos locais, que permitiam não só um constante travelling pelo acontecimento, como a captura de diversos ângulos.

Há que dizer que desse mesmo movimento e ao visualizar-se a massa, curiosamente não se consegue distinguir nenhum rosto em particular. Ou seja, os planos são sempre colectivos, não deixando a descoberto a identidade de ninguém. O objectivo deste pormenor era precisamente demonstrar a (re)união e lealdade de um povo por um mesmo ideal, por um mesmo líder.

Se, por um lado, este documentário cumpria os propósitos de uma propaganda a nível nacional, já Olimpiada pretendia enviar uma mensagem além-fronteiras. Tendo como fundo os Jogos Olímpicos de Berlim de 1936, a intenção era passar a aparente cooperação e camaradagem entre os atletas. Uma cooperação desmentida pela tensão diplomática que então se vivia na Europa. Mais uma vez, Leni não descuidou os detalhes e ideias do partido. A força, a confiança dos alemães, a superioridade do corpo ariano, foram captadas em todas as provas. Esta seria a última competição antes da 2ª Guerra Mundial.

Pode ver no Youtube os filmes O Triunfo da Vontade e algumas sequências de Olimpíadas.

Cinema Alemanha Hitler



Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2010/12/cinema_na_alemanha_de_hitler.html#ixzz1K6xOrVvG